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sexta-feira, abril 19, 2024

Alunos de projetos da Prefeitura têm atendimento diferenciado durante a quarentena

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A Prefeitura de Guarulhos adaptou as aulas dos programas e projetos da Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão para seguir dando o atendimento necessário para os assistidos, utilizando ferramentas como aplicativos acessíveis, grupos de conversa e videochamadas. Muitos contam com o auxílio dos pais e responsáveis nessa jornada.

Os alunos com deficiência visual atendidos pelo projeto Práticas Educativas para Inclusão Social (Peis), por exemplo, estão recebendo acompanhamento diferenciado em decorrência da quarentena. Os estudantes que já iniciaram o módulo de orientação e mobilidade agora têm orientações por telefone e também online, executando tarefas diárias para incentivar a rotina e minimizar os efeitos do distanciamento social, já que as aulas presenciais (ensino do uso da bengala e técnicas de mobilidade segura) eram praticadas na rua, em ônibus, trens e espaços coletivos.

Como parte das atividades, os alunos são incentivados a compartilhar suas tarefas caseiras, avaliar aplicativos acessíveis e trocar experiências com os filmes, séries e atividades com audiodescrição, além de serem orientados também quanto à necessidade do distanciamento social no momento, à situação atual dos benefícios relativos à pessoa com deficiência e aos decretos municipais.

Os alunos que já iniciaram o módulo de soroban (instrumento para cálculos matemáticos) terão aulas online utilizando ferramentas para reuniões em grupo com chamadas de vídeo e aplicativos de trocas de mensagens.

Respeitando todas as instruções de segurança, as aulas em casa também proporcionam o fortalecimento de vínculos e alternativas para o enfrentamento do distanciamento social, já que a rotina é de suma importância para esse público.

Assistidos com deficiência visual mantêm vínculos durante o distanciamento

Além disso, os alunos de orientação e mobilidade do projeto Peis permanecem ativos quanto aos vínculos estabelecidos antes da quarentena com seus colegas de turma, como é o caso de Diego Barreto (17 anos), morador do Novo Recreio, e João Vitor Rocha (19), morador do Jardim Tupinambá, ambos com deficiência visual.

Eles se conheceram pessoalmente no ano passado através do projeto e hoje, devido à quarentena, mantêm uma amizade virtual que já colhe frutos. Exemplo disso foi a ajuda que João Vitor recebeu quando adquiriu um novo computador. Diego, remotamente, o ajudou na instalação dos leitores de tela e já está ensinando comandos básicos para uso da tecnologia. Devido à acessibilidade do celular e agora do computador, os dois conversam todos os dias, fortalecendo o vínculo de amizade e inspirando muita gente.

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