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sábado, dezembro 27, 2025

Especialista orienta empresários a intensificar foco e execução na reta final do ano

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Psicóloga e empresária Fernanda Tochetto explica como metas revisadas, renegociação financeira e disciplina operacional podem transformar os meses finais no período mais lucrativo das empresas

A cada ano, a reta final concentra a principal janela de faturamento para boa parte das empresas brasileiras, impulsionada por datas como Black Friday, Natal e Ano-Novo, além do pagamento do 13º salário. Em muitos setores do varejo, esse período chega a representar até 40% das vendas anuais, segundo levantamentos de entidades do comércio.

É nesse cenário que a psicóloga, empresária e especialista em educação empresarial Fernanda Tochetto defende que empresários e profissionais tratem os meses finais do ano como uma “temporada estratégica”, e não apenas como encerramento de calendário. “O fim do ano não é prêmio de consolação: é a chance de virar o jogo. Quem ajusta foco, metas e processos nesse período consegue transformar um ano morno no melhor resultado da empresa”, afirma.

Tochetto, que há mais de 24 anos atua com mentalidade de alta performance e desenvolvimento de negócios, à frente do Tittanium Club, movimento de educação empresarial voltado a empresários, observa que muitos empreendedores chegam a outubro esgotados e em modo de sobrevivência, quando deveriam entrar em modo de estratégia. “O erro mais comum é encarar o fim do ano como fechamento de planilha, e não como aceleração. É justamente quando o consumo aumenta que falta organização comercial e disciplina de execução”, aponta.

A especialista também recomenda reorganizar o caixa antes do pico de demanda, renegociando contratos e prazos com fornecedores para liberar margem de manobra. “Entrar na fase mais forte do ano com o caixa engessado limita oportunidades. Negociações antecipadas permitem investir em estoque, campanhas e reforço comercial”, explica.

Outro ponto crítico é ajustar processos para evitar perdas no atendimento. Fernanda sugere mapear gargalos e simplificar etapas. “Marketing não resolve se a operação não acompanha. Processos claros evitam que o cliente desista justamente quando procura mais”, afirma.

Para sustentar o desempenho, ela destaca a “hora de ouro”: um bloco diário dedicado a ações de venda e posicionamento. “Disciplina de agenda influencia diretamente o faturamento. É foco, não volume de tarefas”, resume.

Campanhas sazonais, reativação de clientes e ofertas com prazo definido também fazem parte da estratégia. “A base ativa costuma responder mais rápido do que novos públicos. É o momento de comunicação clara e propostas objetivas”, completa.

Fernanda reforça que a presença da liderança é decisiva para consolidar resultados. “O time corre quando vê o líder acompanhando, ajustando e removendo obstáculos. A forma como a empresa fecha o ano determina como ela entra no próximo”, conclui.

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